sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Alongamentos

Bebida energética caseira

Por: Vasco.D - http://estremoz-btt.forumeiros.com/t27-bebida-energetica-caseira
  • 1,5 l de água;
  • 6 colheres de mel;
  • 3 limões;

Técnicas básicas para a prática de BTT


Por: JGambuta - http://estremoz-btt.forumeiros.com/t23-tecnicas-basicas-para-a-pratica-do-btt

Árvores Caídas

Para passar por troncos ou raízes salientes, precisa de saber levantar a roda da frente e logo de seguida a roda traseira. Sempre sem perder o equilíbrio. Enfrente o obstáculo com velocidade moderada, deixe de pedalar e coloque ambos os pedais ao mesmo nível, puxe o corpo para trás e mediatamente antes de colidir com o obstáculo, puxe o guiador para levantar a roda da frente. Logo depois da roda da frente passar o obstáculo e a pausar no chão, desloque o corpo para a frente e com a ajuda dos pés, levante a roda traseira, para que transponha o obstáculo com o mínimo de impacto possível. Para praticar esta manobra, coloque vários troncos com cerca de 20 cm de altura, distanciados cerca de 3 metros. Os troncos devem estar fixos. Se tiver dificuldade em arranjar troncos, experimente subir passeios, aplicando a técnica descrita. Comece com passeios baixos. É uma forma de ganhar confiança. Mas atenção, os passeios têm arestas que podem provocar furos em ambas as rodas, se a manobra for mal feita. Utilize a zona das rampas das garagens ou passadeiras. Você estará mestre quando conseguir levantar a roda da frente e sem a colocar no chão, levantar a roda de trás, ao mesmo tempo que ultrapassa o obstáculo: O famoso "salto de coelho".


Valas

As valas e buracos mais fundos e compridos devem ser feitos a pé, enquanto não tiver a destreza suficiente. (Não se deixe influenciar pelos seus companheiros mais experientes. Fazer os obstáculos a pé denota bom senso, personalidade e coragem). Comece com valas pouco inclinadas. Antes de enfrentar a vala coloque uma velocidade leve, na descida puxe o corpo para trás e mal comece a subida passe o peso do corpo para cima do guiador e pedale sem solavancos. Se a vala tiver água ou lama no fundo prepare-se para as surpresas.


Lama

O segredo para atravessar terrenos enlameados está no impulso inicial, não parar de pedalar para manter a velocidade. Antes de enfrentar a lama, meta uma mudança mais leve e chegue-se para trás do selim, de modo a colocar o peso sobre a roda traseira, escolha o trajecto mais recto e simples, porque qualquer desvio vai faze-lo perder velocidade. Mantenha o guiador firme e evite travar. Esteja sempre atento, nunca se sabe o que está escondido por debaixo da lama. Pode encontrar pedras, buracos ou paus. A lama é um dos maiores inimigos dos calços dos travões. (e de uma maneira geral de todos os mecanismos da bicicleta).

Arrancar numa subida

Perder velocidade, parar ou até mesmo cair numa subida é perfeitamente natural, principalmente em subidas técnicas. Para recomeçar a pedalar, procure um local menos acidentado, ponha uma mudança leve (muito leve). Pode ser necessário levantar a roda traseira e engrenar a mudança manualmente. Coloque a bicicleta num ângulo 45º em relação à inclinação do terreno, aperte as manetes dos travões e monte a bicicleta de forma a ficar com o pé apoiado no chão na parte mais alta da subida. A primeira pedalada é dada pelo outro pé. Não deve ser muito forte, caso contrário levanta a roda da frente e vai perder o equilíbrio. Aproveite o pé que estava no chão para simultaneamente dar impulso à bicicleta enquanto puxa o corpo para a frente e começa a pedalar. Esta manobra, aparentemente fácil requer alguma prática em subidas difíceis. Não desista. Tente várias vezes até conseguir.

Descidas

As descidas são um dos "obstáculos" mais perigosos do BTT. O excesso de confiança, a falta de prática, a emoção e a adrenalina da descida e os obstáculos surpresa fazem um cocktail explosivo e perigoso. Convém engrenar uma velocidade pesada para esticar a corrente e evitar que salte. Por outro lado evita que pedale em "seco" quando precisar de pedalar. É fundamental saber escolher a trajectória, principalmente em descidas mais ou menos técnicas. Nem sempre o caminho aparentemente mais fácil é o melhor. A escolha da melhor trajectória aprende-se com a prática. Deve-se estar sempre a olhar para os 8 a 10 metros à nossa frente e nunca para a roda da frente. Devemo-nos concentrar no piso escolhido e nunca no que evitamos. Depois de escolhida a trajectória já não há tempo para correcções. As reacções são instintivas e tudo se passa muito rápido. A partir de certa velocidade o nosso cérebro não é capaz de discernir todos os pormenores. Com a trepidação e a velocidade, vemos as coisa a passarem como um rascunho e só nos podemos concentrar naquilo que realmente nos pode fazer perder o controlo da bicicleta.


Quando começamos a descer, temos tendência em puxar o corpo para a frente. Se chocarmos com algum calhau, rego ou tronco, em vez de saltarmos o objecto, voamos por cima do guiador!!! Para evitar uma queda grave, estique os braços e puxe o traseiro para trás do selim. Aperte as cochas contra o selim e mantenha os pedais ao mesmo nível, para não perder o equilíbrio e evitar que choquem com objectos. Esta posição - a tomar em descidas mais radicais - coloca o centro de gravidade muito baixo e mesmo perdendo o controlo da bicicleta a queda não será muito grave.


A maior percentagem da travagem pertence ao travão da frente. Mas em terrenos com pouca aderência este travão deve ser utilizado com moderação. Um descuido e temos a roda da frente a deslizar. O travão da frente deve ser utilizado em trajectórias a direito. Se temos uma curva acentuada à nossa frente - numa descida por exemplo - devemos travar fortemente (com o travão da frente) imediatamente antes da curva, e mal entramos na curva, utilizamos o travão de trás para ajudar a conseguir a melhor trajectória. Nas descidas mais técnicas e trialeiras, o travão traseiro é muitas vezes utilizado para orientar a bicicleta, e o travão da frente serve apenas para não deixar embalar a bicicleta em excesso.


Não fique a travar permanentemente durante muito tempo. Trave mais fortemente e em intervalos. Assim evita o aquecimento dos calços, que pode provocar perdas significativas, na capacidade de travagem.


Areia

Sempre que possível evite andar na areia. A areia para além de ser uma das superfícies mais difíceis de ultrapassar, provoca grandes estragos na mecânica da bicicleta. Quando tiver que enfrentar um trilho de areia, engrene uma velocidade não muito leve e enfrente o trilho com calma. O mais importante é não perder o balanço. Nunca deixe de pedalar, mesmo quando pensa que vai perder o equilíbrio. Seja confiante. Agarre o guiador com firmeza, não coloque muito peso sobre a roda da frente e evite andar aos zigue-zagues. Se a extensão de areia for grande não hesite, desmonte da bicicleta e atravesse-a a pé. Não demora mais tempo e o material vai-lhe ficar muito agradecido. (Fazer o resto do passeio com a corrente a ranger, não vai ser muito agradável). Se a corrente estiver "encharcada" em areia e não tiver dificuldade em arranjar água, utilize a água do seu bidão para "lavar" a corrente, desviador e mudanças.


Subir

As bicicletas de montanha foram pensadas para enfrentar as piores subidas. Com 24 ou 27 velocidades, é fácil a qualquer principiante, fazer a maior parte das subidas. Para fazer uma correcta escolha da mudança de velocidades, é preciso alguma experiência. Pense nas mudanças a utilizar antes de começar a subir. Se vai enfrentar uma subida difícil, escolha a cremalheira (rodas dentadas da pedaleira) mais pequena. Depois, durante a subida só precisa de actuar num dos comandos das mudanças: O dos carretos da roda traseira, geralmente do lado direito. Evite trocar de mudanças em esforço. Se precisa de colocar uma mudança mais leve (ou pesada), dê previamente 2 ou 3 pedaladas mais fortes para a bicicleta ganhar algum balanço e ter alguns segundos para fazer a troca de mudança sem esforçar a corrente e os carretos. Troca de mudanças em esforço, pode partir a corrente e causar danos graves nos dentes dos carretos.

Para se manter sentado durante uma subida inclinada, tem que saber distinguir o peso a aplicar nas duas rodas, para evitar levantar a da frente e perder a tracção na de trás. Para os principiantes, a melhor maneira de conseguir este compromisso é permanecer sentado, e colocar peso na roda da frente, inclinando-se sobre o guiador, mantendo o nariz a cerca de 10 cm do guiador e os cotovelos bem em baixo. O traseiro deve ser puxado para a parte posterior do selim. O segredo está em não perder a tracção. Se a roda da frente levantar é fácil corrigir a trajectória. No entanto se perder tracção, perde rapidamente o equilíbrio e vai ter que desmontar. Mas, a técnica não é tudo; A força nas pernas é essencial para recuperar das mudanças de ritmo provocadas pelos obstáculos que vão aparecendo na subida.
Conclusão

Quer tenha muita ou pouca prática, o mais importante é tirar o máximo prazer da sua bicicleta. Não ultrapasse os seu limites e terá longas horas de prazer e vontade sempre renovada de voltar a pegar na sua máquina para mais umas voltas.
E NÃO SE ESQUEÇAM DE UTILIZAR O CAPACETE !!!

domingo, 23 de janeiro de 2011

II Maratona BTT dos Bombeiros Voluntários de Fajões




bombeiros_de_fajoes_promovem_maratona_btt_para_compra_de_nova_viatura.a1458.html

Raid de BTT à fogaça.

Para mim foi a estreia num raid de BTT. Pelos comentários que ouvi durante a semana, tudo indicava que fosse um Raid acessível, sem grandes dificuldades... Depois do Raid, pelos comentários que ouvi, afinal não foi assim tão acessível como parecia.  Muita lama pelo meio dificultou imenso a transposição de alguns obstáculos. No final estávamos todos satisfeitos por ter-mos terminado sem problemas de maior e muito cansaço à mistura.
O percurso foi de 33 km e demorou cerca de 3 horas, incluindo a paragem para reabastecimento.

Algumas fotos:





















Saurio Team



Saurio Team


A equipa Helio & Vitor, com quem costumo andar



Passeio de 22 de Janeiro

Neste passeio tiver o prazer de uma companhia feminina, que neste dia deu o seu terceiro passeio de bicicleta.
Apesar do percurso ser bastante difícil para quem está a começar no ciclismo, e não ter a bicicleta ajustada às suas dimensões, não perdeu a boa disposição nem o sentido de humor, mesmo nos momentos de maior cansaço. Foi um passeio agradável e espero que se repita muitas vezes.

Como tinha o raid no dia seguinte, aproveitei também para efectuar as ultimas afinações na bicicleta, que é recente e ainda não estava totalmente configurada com  as medidas certas para mim.

Nesta volta percorremos cerca de 30km.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Passeio BTT - Pré-requisitos para o I Raid à Fogaça

Grande passeio de BTT!. A malta compareceu em força ao passeio de preparação para o I Raid à Fogaça. Muito se falou dos comes e bebes... Da viagem nada. Também não há muito para dizer na voz destes BTTistas experientes: O raid começa no ponto A e termina no ponto A. O resto são apenas pormenores.

O passeio de hoje correu muito bem para a generalidade dos participantes. Para uns poucos surgiram avarias de ordem mecânica, na maior parte relacionadas com o travão de trás. Mas para que servem os travões? Pára-se nas subidas. É preciso aproveitar o embalo.

Neste passeio utilizamos pela 1ª vez  tecnologia roubada aos chineses para recolha de imagens. Neste caso, uma câmara ultra secreta, com lentes transparentes e à prova de salpicos. Infelizmente devem ter ficado gravadas algumas quedas de má memória e vergonhosas para um dos participantes, que teimava em testar a dureza do solo. No final, creio que conseguiu provar que há imensas diferenças entre o solo arenoso, argiloso, humoso e calcário. Talvez venha até a publicar uma tese, que será útil a todos os adeptos de BTT, para saberem onde devem e não devem cair.

No furadouro fundimos o grupo com outro grupo, o da Cruz de Malta, Rio Meão City, que pertencem à Saurio Team e que representarão a cor da mesma neste Raid.

E pronto, fica por aqui a crónica. O resto da história da viagem é melhor ficar apenas na memória de cada participante, de acordo com a sua consciência...


Estatisticas:
Distancia percorrida: 45 km

Fotos:










sábado, 15 de janeiro de 2011

Volta do dia 15 de Janeiro - Sabado

Mais um dia sem chuva e mais uma volta de longo curso.
Estamos a uma semana do 1º Raid de BTT em S. Maria da Feira e os treinos intensificam-se. :)
Foi um passeio agradável, com paragem no Furadouro e em Estarreja. No Furadouro o mar continua a reinvindicar parte da costa e já galgou por diversas vezes o muro que separa a praia da zona pedonal. Hoje havia uma máquina a trabalhar na construção de um paredão de modo a evitar a fúria das ondas... Parece que não vai valer de muito.
Do Furadouro segui na direcção da Torreira e, na ponte nova, virei para Estarreja. Nesta localidade aproveitei para deitar a boca a um delicioso bolo com nome do famoso Imperador francês, como que a vingar as atrocidades cometidas pelo dito cujo.
Nesta pastelaria assisti a um espectáculo deprimente da decadência do ser humano, até ao ponto de completo abandono das capacidades físicas e mentais para passar à fase vegetativa. Uma prova viva dos efeitos da droga... Um dos indivíduos (eram 2) tinha uma corrente enorme ao pescoço, onde dava duas voltas, para depois ser unida por um cadeado. Um símbolo da escravidão dos toxicodependentes...
Deixei para trás esta cena triste e rumei de regresso a casa, à maior velocidade que as minhas pernas o permitiam, que é, por assim dizer, qualquer coisa entre os 30 e os 40 km/h.

Dados estatísticos:
Distância: 71,13km
Tempo: 2h50m
Média: 25 km/h

Fotos: